Com a popularização das drogas desde a década de 70 não é de se achar estranho adolescentes dependentes químicos. Além do mais, culturalmente falando é algo natural realizar o consumo de bebidas alcoólicas ao longo da vida.

A questão da adolescência é algo primordial quando se trata de desenvolver um adulto saudável, não só fisicamente mas mentalmente também. Afinal, quanto mais mentalmente ativo e saudável, mais se é predisposto a tendências positivas ao longo dos anos.

Com relação ao comportamento dos adolescentes perante as drogas, mesmo que muitos tenham uma opinião formada a respeito e ainda por serem menores de idade, há uma necessidade de acompanhamento por parte dos pais no quesito a participação de certas peculiaridades como saideiras, bebedeiras e vida sexualmente ativa.

Por mais que muitos adolescentes se considerem independentes, ainda está nas mãos dos pais a tomada de decisões até a maioridade dos 18 anos no Brasil. Inclusive deve-se atentar ao consumo de bebidas alcoólicas e os lugares frequentados por filhos adolescentes.

O que muitos não sabem, justamente porque culturalmente estamos acostumados é que o consumo de álcool entre os jovens é alto mesmo com as novas normas de fiscalização. Concomitante é importante salientar que a embriaguez é um inibidor natural do medo e por isso, ajuda na exploração de novas sensações por parte dos jovens.

O primeiro beijo, a primeira relação sexual e até mesmo a primeira festa podem estar acompanhados de leve, moderada ou grave embriaguez. Não se aplica a regra. Entretanto, muitos dos relatos de adolescentes dentro de instituições referentes ao consumo de drogas ilícitas pela primeira vez, já estavam ligeiramente embriagados.

Por isso que nós do AcheAqui Clínicas focamos no quesito drogadicção desde a adolescência. Como sempre citamos, tratar da doença do comportamento adictivo desde cedo instalada é mais fácil do que em adultos onde a doença em estado mais avançado e crítico. Portanto nessa matéria vamos falar um pouco sobre adolescentes dependentes químicos, sexo químico e dependencia cruzada.

Um mundo novo de Possibilidades

Experimentar as mudanças faz parte da nossa rotina e do processo natural da vida conforme os anos vão passando. Afinal, sempre estamos experimentando novas oportunidades e possibilidades, desta forma começamos a nos adaptar e a criar vínculos com pessoas, lugares e hábitos.

Sendo assim os adolescentes que já passaram da pré-adolescência têm uma disposição maior para enfrentar novos desafios e procurar novos ambientes. É justamente nessa fase que começam as contradições aos pais e, devido ao cérebro começar a expandir o seu desenvolvimento, novas sensações começam a aparecer.

Sentimento de amor, de raiva, de depressão, de alegria, de ciúmes, de tristeza, de desejos surgem num piscar de olhos. Um dia se está triste, outro feliz e algumas vezes experimentar três, quatro, cinco sensações no mesmo dia é algo que a maioria dos adolescentes experimentam.

Com isso, surgem diversas possibilidades, como anteriormente declinado, pessoas lugares e hábitos fazem não só parte da vida das pessoas, mas em contrapartida são grandes influenciadores em relação à doença do comportamento adictivo ou dependência química.

Pular de cabeça no mundo das drogas é algo que envolve esses três aspectos anteriormente citados, e a recuperação visa buscar transformá-los. Sendo assim, com essa panela de sentimentos à flor da pele, os adolescentes, mesmo crendo ter certa independência, ainda sim são fŕageis perante a questão do incitação ao uso de narcóticos.

Há uma tendência muito maior de se experimentar drogas na adolescência ao invés de começar a experimentar novos ares na fase adulta. Entretanto, adolescentes e jovens adultos que trazem consigo um passado “químico” que foi superado dificilmente recaem nos mesmos erros.

Em contrapartida, pessoas que trouxeram desde a adolescência até a fase adulta uma dependência química necessitam o mais rápido possível de amparo e tratamento adequado, para justamente não se tornarem mais emocional e mentalmente fragilizados.

Drogas e suas consequências

Como o cérebro está sendo moldado, e se aprimorando na adolescência, é importante mantê-lo saudável para que justamente, ao se tornar jovem adulto, este adolescente seja emocionalmente resistente, tenha opinião formada e não desenvolvam transtornos, pelo menos inicialmente.

Claro que nada nessa vida é via de regra, todavia existem traumas que desencadeiam transtornos mentais e que são levados consigo desde a fase adulta até a morte. Entretanto, quando se está nesse período de formação, utilizar de narcóticos pode desregular as funções cerebrais e trazer à tona, desde muito precoce, comorbidades.

Existem drogas perturbadoras como a maconha e o LSD, além de permanecerem por muito tempo no organismo trazem prejuízos imensos ao cérebro de um adolescente em formação. Podendo desencadear uma esquizofrenia aguda e persistente pro resto da vida.

O mesmo vale para as drogas como cocaína, crack e anfetaminas. Estimular hormônios do prazer durante a adolescência é perigoso, ainda mais em alta escala. Esse período já é intenso e de o adolescente dependente químico desse tipo de substância persiste no uso, pode-se tornar um adulto depressivo, ansioso e bipolar.

Família, cuidado e Ponto

Sendo assim, para realmente realizar um tratamento adequado, se você nosso leitor é pai, mãe, tio, avô(a) ou amigo de alguém que você já está desconfiado se está utilizando narcóticos na adolescência, recorra ao conhecimento.

Entenda primeiro tudo sobre as drogas e busque entender como funcionam os processos químicos das mesmas, onde elas atuam e de que maneira mudam o comportamento, pois adolescentes dependentes químicos possuem comportamentos diferenciados dos demais que não são.

Aliás, atentar-se ao comportamento do adolescente é primordial para acender o alerta a respeito das drogas. Portanto é importante salientar que se vocẽ observou uma mudança de comportamento e não sabe como proceder, nós do AcheAqui Clínicas te daremos uma dica valiosa.

Vá até um CAPS e pegue as cartilhas, converse com um profissional. Se você preferir, pode também procurar um psicólogo e saber mais sobre a drogadição. Desta maneira, você se blinda sobre taboos e dúvidas que posteriormente virão, pois já possui o conhecimento necessário

Depois faça uma intervenção e demonstre cuidado e firmeza. Seja empático, mas ao mesmo tempo sugira tratamento, procure profissionais especializados na área da saúde e que te dêem o suporte necessário. Além do mais, se necessitar de internação entre em contato conosco clicando aqui.