Internações Compulsórias

As internações compulsórias têm certa semelhança com as internações involuntárias, e até podem ser confundidas, mas apesar disso, possuem diferenças.

Falando das semelhanças, a internação involuntária e internação compulsória são semelhantes no sentido de o consentimento do paciente ser desnecessário. Há casos em que o paciente não consegue tomar decisões básicas por si só, devido à dependência química ou alcoolismo.

As internações compulsórias, diferente das internações voluntárias são efetuadas com a autorização de um juiz de direito, após analisar um laudo médico, emitido pelo profissional da saúde, constando que o paciente não possui condições físicas ou psicológicas para responder por seus próprios atos, desta forma, sendo necessária sua internação.

Quando as internações compulsórias são necessárias?

As internações compulsórias são necessárias quando o paciente apresenta um perigo para a vida de terceiros e para sua própria vida. A dependência química e alcoolismo são doenças que afetam a saúde mental do indivíduo.

Ambas as doenças são, na verdade, transtornos mentais, segundo a própria OMS (Organização Mundial da Saúde). E dependendo do grau, os transtornos mentais impedem que a pessoa tome decisões racionais, muitas vezes tornando-se agressivas.

Daí então entra a questão de serem um perigo para outras pessoas e para si próprias. Com tentativas de suicídio ou tomando atitudes que coloquem suas vidas em risco ou a de terceiros. Por mais que alguns pensem que a internação compulsória podem violar os direitos do paciente, não é assim que acontece.

A internação compulsória está prevista em lei (Lei 10.216/01, art. 9º) e no caso do Ache Aqui Clínicas, trabalhamos com clínicas de reabilitação que contam com uma equipe profissional treinada e qualificada para fazer resgates relacionados às internações compulsórias, sempre zelando pela integridade do paciente.

A equipe sempre se preocupa com integridade do paciente, fazendo um resgate seguro e o mais tranquilo possível, tanto para o próprio paciente quanto para seus familiares.

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