O uso descontrolado de drogas pode trazer interferências significativas na saúde emocional, física e química, bem como impactar a saúde bucal. Inclusive, a perda dos dentes é um dos sintomas da dependência na boca e que precisam de tratamento junto a profissionais especializados, como os consultados por meio do plano odontologico.
Em 2008, uma pesquisa realizada por clínicas odontológicas avaliou 22 pacientes homens dependentes químicos.
No estudo, foi apresentado que dentre os pacientes algumas características são comuns e resultantes do vício. São elas a boca seca, dentes com cáries, perdas e obturações, saliva ácida, bruxismo, periodontite, halitose, estomatites e perda completa da dentição.
Números e impactos do uso de drogas
Já em um estudo feito em abril de 2015, no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (CRATOD), 75% das pessoas entrevistadas disseram ter perdido os dentes depois de usarem drogas.
Especialistas explicam que isso acontece devido a desordens no sistema nervoso central, que propicia o ingresso de carcinógenos na mucosa bucal.
Inclusive, não são apenas as drogas ilícitas que podem causar isso, o próprio álcool e o tabaco também podem potencializar o desenvolvimento de câncer na boca, por exemplo.
Além disso, o uso dos produtos lícitos podem causar na leucoplasia, que são manchas na superfície da mucosa e que são precursoras do câncer bucal.
O problema ganha uma proporção ainda maior quando notamos a quantidade de pessoas que usam drogas no Brasil.
De acordo com os dados da Fundação Oswaldo Cruz, o Brasil possui cerca de 3,5 milhões de usuários de drogas. Mais ainda, 200 mil brasileiros já afirmaram terem consumido crack.
Portanto, assim como foi definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência química se trata de uma doença crônica que deve ser tratada como tema de saúde pública.
Assim, ao destacar apenas os impactos considerando a saúde bucal, os problemas que a dependência química pode trazer são:
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Cáries;
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Halitose;
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Periodontite;
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Câncer bucal.
É importante salientar que, para que aconteça a identificação dessas doenças, é preciso que a pessoa vá ao dentista de convênio odontológico ou particular.
Além disso, ao identificar como possível ofensor o consumo de materiais ilícitos, é preciso que haja um investimento no cuidado de higienização e um direcionamento para acompanhar o paciente de modo multiprofissional, de modo a controlar os vícios, suas consequências e possíveis origens.
Quais são os tratamentos para os problemas bucais?
Como existem consequências diversas, é preciso que haja uma avaliação completa da cavidade, identificando quais os problemas originados e as melhores formas de tratamento.
Para problemas com cáries, o dentista irá fazer um tratamento de remoção da cárie. Contudo, em casos em que estiverem mais profundas, o canal pode ser necessário para a retirada da cárie e de toda a placa bacteriana.
Em situações mais graves, a extração de dente, limpeza do local e colocação de um implante dentário e, posteriormente, de uma prótese sobre implante também podem ser feitas.
No caso da periodontite, outra doença ampliada pelo vício, o dentista deverá fazer uma limpeza profunda no consultório e pode receitar anti-inflamatórios, antibióticos e enxaguantes bucais antissépticos para bochechar e controlar tal problema.
Em alguns casos, pode ser feita uma pequena cirurgia para higienizar áreas mais prejudicadas da gengiva e do osso.
No entanto, esses tratamentos só controlam o avanço da doença, os tecidos que já foram degenerados dificilmente serão recuperados.
A periodontite também pode causar a perda dental, demandando a colocação de próteses e, em casos mais graves, a inflamação pode atingir outros tecidos e sistemas do corpo, como o cardiovascular.
Já quando se trata do câncer na boca, as principais opções de tratamento são a cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo, imunoterapia e tratamento paliativo, que podem ser feitos isoladamente ou em conjunto, dependendo do tamanho e localização do tumor.
Por fim, sobre a complicação bucal menos grave, a halitose, existem formas de combatê-la a partir de hábitos diários.
Para isso, é preciso escovar corretamente os dentes e a língua três vezes ao dia ou ao final de cada refeição, além de finalizar bochechando 20ml do enxaguante bucal. Também é necessário passar fio dental todos os dias para ter uma higienização bucal completa.
Todos esses tratamentos são fundamentais, assim como a ida ao dentista, seja de plano odontologico empresarial ou não.
Em situações normais, é preciso ir ao consultório odontológico a cada seis meses, mas durante essas complicações bucais, é preciso ir ao profissional com maior frequência para que haja o acompanhamento e tratamento da boca, conforme indicado pelo profissional.
Por isso, é importante ter e usar o plano odontológico. Isso porque o acompanhamento mais próximo é facilitado.
Além disso, pagar por cada ida ao consultório do dentista separadamente pode demandar um maior orçamento para realizar o tratamento, dificultando sua realização de forma correta.
Mais ainda, ao prevenir essas complicações, as visitas poderão ser feitas em prazos mais espaçados, proporcionando a otimização da rotina e a saúde bucal – desde que o vício e os demais tratamentos sejam feitos corretamente.
Acompanhamento profissional e uso de planos odontológicos
Esse benefício que muitas empresas já oferecem trazem a seus colaboradores uma maior satisfação para trabalhar, além de evitarem de faltar por emergência.
Também é possível descontar o benefício no imposto de renda dos empreendimentos. Ou seja, o plano odonto empresarial é vantajoso tanto para o dentista e os pacientes, quanto para a empresa.
Muitos dependentes químicos também dependem de oportunidades no mercado de trabalho para levarem a vida e dar a volta por cima, o que pode impactar na procura pelo tratamento – principalmente em quadros mais graves.
Por esse motivo, não é apenas pela CLT que há possibilidade de trabalhar ou adquirir os planos, afinal as pessoas podem ter sua própria empresa e ser um microempreendedor, bem como trabalhar com freelas ou estarem em situação entre empregos, ou mesmo atuar de forma informal.
Com isso, também existe a modalidade de plano odontologico para MEI, que oferece uma cobertura odontológica com o preço compatível com o que o empreendedor pode pagar, ou opções individuais e em grupo – sem filiações profissionais.
O serviço público e assistenciais também podem ser procurados, de modo que o tratamento, encaminhamento e processos de prevenção sejam realizados.
Isso é feito de modo que o atendimento seja democratizado, possibilitando o acessos de diversos grupos e suas necessidades, sem ninguém fique sem a oportunidade de cuidar da saúde bucal, prevenir doenças e ter uma vida mais saudável.
Conteúdo originalmente desenvolvido pela equipe da Ideal Odonto, empresa especializada em planos odontológicos com atendimento acessível para devolver o sorriso dos pacientes.