Quando falamos de drogas como a maconha que tem popularidade por ser uma substância teoricamente natural, e que muitos acreditam ser benéfica, será mesmo que a maconha mata as células cerebrais, ou será apenas superstição? Partiremos hoje em nosso artigo a partir dessa indagação.
É mais que pertinente realizarmos várias perguntas, principalmente quando se trata de uma temática que é popular e ao mesmo tempo, que muitos vêem com maus olhos. Mas que ao mesmo tempo é intrigante e que o mundo está pesquisando cada vez mais sobre este maravilhoso mundo químico.
Além de adicto em recuperação, comecei a pesquisar mais sobre as drogas recentemente, quando entrei em parceria com instituições que gostaram da minha forma de escrita e que além do mais, me permitiram ganhar um dinheiro extra com isso.
A equipe das Clínicas Restituindo Sonhos em parceria com o AcheAqui Clínicas me permitiram, através da confiança, realizar cada vez mais pesquisa dentro do contexto das drogas, adicção e comorbidades que partiram do contexto adictivo individual. Sendo assim, além da minha gratidão a estes dois magníficos parceiros, aprendo cada dia mais sobre o universo das drogas.
Quando olhamos para o céu, enxergamos diversos pontos brilhantes que são admiráveis mas que não sabemos ao certo se são planetas, estrelas, cometas ou outras galáxias. Entretanto somente as pessoas que têm acesso a telescópios conseguem saber exatamente o que estes pontos realmente são.
Quando falamos de droga-adicção, somente pessoas que entendem essa questão como psicólogos e psiquiatras e outros indivíduos que vivenciaram esse fenômeno podem ser capazes de compartilhá-lo com outras pessoas de maneira mais técnica.
E cá estou eu, junto com essas maravilhosas instituições. Compartilhando com nossos leitores a questão do comportamento adictivo por parte da minha vivência e por parte da minha pesquisa. É gratificante que cada vez mais eu estou aprendendo sobre um assunto que está deixando, ao longo dos anos, de ser um taboo que assola as famílias brasileiras.
Cannabis em foco.
Popularmente conhecida como maconha, folha da Cannabis sativa , é uma das substâncias em foco desde à década dos anos 2010 até a atualidade. Justamente por ser uma substância polêmica e que seu uso está sendo regulamentado e regularizado em alguns países, os maus olhos sobre a maconha estão caindo por terra. Existem em média 40 países que regularizaram o consumo de maconha e o nosso vizinho, o Uruguai, foi o primeiro país no mundo a regularizar a substância para uso recreativo.
Além do mais, em uma matéria publicada pelo jornal a Folha de São Paulo, em média 33 estados juntamente com o distrito federal, nos Estados Unidos, regulamentaram o uso da maconha, ou seja, em certas condições é permitido o uso da substância tranquilamente, sem a sensação de estar cometendo um crime.
Banza, Maronha, Bango, Breu, Fino, Hemp, Dona Juanita,Bagulho, Beck, Erva, Lombra, Planta do Diabo, Biricutico, Marola, Congonha, Ganja, Maria Joana, Caroçuda, Skank, 4:20, Chá ; entre outros nomes fazem cada vez mais a maconha se tornar tão popular. Entretanto, com toda essa popularidade, muitas pessoas se perguntam realmente se a maconha faz mal ao organismo e é partir dessa premissa que surge o título deste artigo, então realmente a maconha mata as células cerebrais?
A maconha e o Organismo
A maconha é a terceira droga mais consumida em todo o mundo, perdendo apenas para o álcool e o cigarro. Sua popularidade se deve por se tratar de uma droga com efeitos de sentimento de felicidade, risos espontâneos é considerada por muitos usuários como uma droga para se ficar relaxado e esquecer dos problemas da vida. Sendo assim, é consumida em forma de cigarro de maconha, ou seja, é uma droga fumada e com absorção pelos alvéolos pulmonares, consequentemente há uma substância conhecida como THC presente na Cannabis.
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Tetrahidrocanabinol
“Tetrahidrocanabinol (THC) é uma das substâncias encontradas em plantas do gênero Cannabis. Ele é resultado da transformação do composto THC, o ácido tetrahidrocanabinol. Trata-se da forma não ativada do THC, que não apresenta efeitos psicoativos, embora tenha propriedades neuroprotetoras. Para ser convertido em THC, o THCA deve ser exposto ao calor, quando então muda para seu estado neutro, o tetrahidrocanabinol. Por sua vez, ele pode ser convertido novamente em uma nova fórmula de tetrahidrocanabinol, dando origem ao canabinol, o CBN. Nesse caso, ele tem função orgânica anti-inflamatória, ou seja, ela deixa de exercer a psicoatividade do THC.”
(Fonte: Canabis e Saúde – Tetrahidrocanabinol: o que é, benefícios e uso medicinal do THC – 24/09/2020 – Site <https://www.cannabisesaude.com.br/tetrahidrocanabinol/>)
Ao ser fumada a substância sobre rapidamente para o cérebro e concomitantemente seu efeito dura em média 5 horas e se ingerido, até a brisa chegar demora em torno de uma hora e o efeito permanece no organismo por 12 horas. Entretanto se a quantidade de THC for extremamente elevada a pessoa que ingerir a maconha pode sentir: Alucinações, ansiedade e impotência sexual.
A maconha faz mal?
Sim, a maconha faz mal, e muito. Do mesmo jeito que o álcool e o cigarro são legalizados e também fazem mal para o organismo, independentemente se a maconha é legalizada ou não, ela é prejudicial ao organismo sim. Segundo o Mundo Educação da Uol, a maconha é considerada uma droga perturbadora do sistema nervoso central, distorce os 5 sentidos, gera alucinações e faz com que o indivíduo não tenha percepção do espaço e tempo.
Muitas das pessoas se perguntam se a maconha mata as células cerebrais e isso não é verdade. Ela altera o funcionamento destas células porém, não é capaz de destruí-las. Existem outros compostos mais simples, como a cola de sapateiro que acabam com os neurônios.
Por fim, a maconha como qualquer outra droga independente de licitude ou não, faz mal sim ao organismo. Existem empresas que utilizam das substâncias da Cannabis com intuito de uso farmacêutico, mas qualquer utilização por conta e diretamente do cigarro de maconha ou ingestão de bolos espaciais de maneira recorrente, trarão sim prejuízos ao organismo de forma irreparável. Sendo assim, como qualquer substância, dependendo da reincidência no uso e da quantidade, os prejuízos são inestimáveis. Além do mais, a maconha é uma das drogas que mais geram comorbidades graves como a esquizofrenia.