Existem mitos e verdades se a maconha causa dependência química, já que a planta na atualidade é uma fonte importante para a criação de diversos compostos. O THC é o substrato comum que leva os usuários a consumir a cannabis de forma a sentir a brisa da droga, além de ser encontrado na sua forma natural.
Contudo o CDB, outra substância oriunda da maconha, é um óleo que está sendo utilizado em diversos tratamentos medicinais para doenças crônicas como o Alzheimer, TAG e epilepsia. Com essa matéria do Ache Aqui Clínicas aliado ao Grupo Braços Abertos você pode conhecer tudo sobre esses substratos importantes e quais os benefícios e prejuízos deles para a saúde.
Uma planta da família das canabiáceas, cultivada em diversas regiões do mundo. A cannabis sativa, popularmente conhecida como maconha, a planta na sua forma natural pode ser utilizada para o uso e consumo ilícito pois possui uma ação perturbadora do sistema nervoso central.
Contudo, a maconha é uma planta importante na atualidade, mesmo possuindo proibição legal de plantio em todo o território nacional, ainda há estudo sobre outros princípios e substratos da cannabis, principalmente relacionado ao seu óleo. Já foi cientificamente comprovado que essa substância ajuda no tratamento de diversas outras doenças como Alzheimer, epilepsia, transtornos de ansiedade e demência.
Uma das substâncias que atua diretamente no sistema nervoso central com potencial perturbador, o THC ou tetrahidrocanabinol se destaca para o mal. A famosa brisa da maconha advém dessas substância e pode levar as pessoas que a consomem a desenvolver esquizofrenia antecipadamente – caso a pessoa tenha a predisposição genética – além de déficit de aprendizagem.
Já o CDB, o famoso canabinol é uma substância extraída em forma de óleo e é comprovado cientificamente que pode ser utilizado para melhorar quadros de ansiedade crônicos, problemas relacionados ao Alzheimer, doença de Parkinson e demência. Atualmente no Brasil o óleo da cannabis sativa pode ser conseguido via legal através de venda por revendedores autorizados e via SUS.
O vício em maconha é uma questão relativa mesmo entre os cientistas. Na matéria da Superinteressante, o biomédico Renato Filev, pesquisador do núcleo de neurobiologia e transtornos psiquiátricos da USP, o vício em cannabis, de fato não existe. Contudo está atrelado ao hábito em fumá-la.
Quem fuma a maconha não tem crises de abstinência, porque a droga não gera esses quadros como cocaína, crack, álcool e cigarro. Além do mais, não há relatos de tolerância – quando a droga não faz mais efeitos e o usuário precisa aumentar a dose – contudo o fator conceito de dependência ter ganhado multifacetas também dificulta dizer se há vício crônico, salientam os pesquisadores.
Os efeitos da maconha, logo após ser fumada podem ser diferentes, justamente porque quem perturba o sistema nervoso central é o THC presente na planta. Quanto mais elevados os índices dessa substância, maior será a brisa que o usuário irá sentir, então quem fuma maconha pode ter:
euforia, sonolência, sentimento de felicidade;
risos espontâneos sem motivo algum;
perda de noção do tempo e espaço;
perda de coordenação, equilíbrio e fala;
palpitação e aceleramento do coração;
perda temporária da inteligência;
fome, olhos vermelhos e outros.
Como citamos, nos últimos anos os estudos referentes ao óleo da cannabis sativa têm aumentado. Além do mais, é comprovado os benefícios do CBD no tratamento de diversos transtornos mentais, além de quadros crônicos de ansiedade.
Embora ainda no Brasil não seja tão difundido o óleo da maconha, ainda há como importá-lo de outros países e consumi-lo. Pacientes podem se beneficiar do consumo do CDB em óleo pelos seguintes motivos:
alivia a dor crônica causada pela artrite, fibromialgia e enxaqueca;
diminui a inflamação de doenças como síndrome do intestino irritável, doença de crohn e artrite reumatóide;
alivia os síntomas de náuseas e vómitos provocados pela quimioterapia;
ameniza o quadro convulsivo em pacientes epiléticos;
trata a ansiedade e o quadro do humor em pacientes com demência, parkinson e alzheimer;
trata a rigidez muscular e dor neuropática em pessoas com esclerose múltipla;
tratamento para compulsão alimentar;
trata a ansiedade e depressão;
tem potencial antitumoral.
Depois de saber dos mitos e tabus sobre se a maconha causa dependência, vale ressaltar que o primeiro passo para parar de fumar a maconha é a conscientização. Assim como o tabaco causa problemas associados à questão respiratória, câncer em diversos órgãos e outros, a maconha causa um déficit de inteligência, onde a pessoa não consegue aprender com facilidade.
Além do mais pacientes que têm tendência à esquizofrenia podem sofrer com a dependência da maconha, já que com uma predisposição genética tendem a apresentar o quadro antecipadamente. Além do mais a maconha intoxica o usuário na sua primeira fase de uso. Já na segunda fase, a introspectiva com a perturbação do SNC, o usuário experimenta a vibe ou brisa da droga.
Para mudar essa realidade é preciso que a pessoa que faz o uso com regularidade, faça um tratamento clínico. Passando por um psiquiatra é possível tomar medicações que ajudam no quadro de ansiedade e que posteriormente, possam facilitar com que o indivíduo mude de hábito ou pare de usar de uma vez só.
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