Existem mitos e verdades se a maconha causa dependência química, já que a planta na atualidade é uma fonte importante para a criação de diversos compostos. O THC é o substrato comum que leva os usuários a consumir a cannabis de forma a sentir a brisa da droga, além de ser encontrado na sua forma natural.

Contudo o CDB, outra substância oriunda da maconha, é um óleo que está sendo utilizado em diversos tratamentos medicinais para doenças crônicas como o Alzheimer, TAG e epilepsia. Com essa matéria do Ache Aqui Clínicas aliado ao Grupo Braços Abertos você pode conhecer tudo sobre esses substratos importantes e quais os benefícios e prejuízos deles para a saúde.

O que é a cannabis sativa?

Uma planta da família das canabiáceas, cultivada em diversas regiões do mundo. A cannabis sativa, popularmente conhecida como maconha, a planta na sua forma natural pode ser utilizada para o uso e consumo ilícito pois possui uma ação perturbadora do sistema nervoso central.

Contudo, a maconha é uma planta importante na atualidade, mesmo possuindo proibição legal de plantio em todo o território nacional, ainda há estudo sobre outros princípios e substratos da cannabis, principalmente relacionado ao seu óleo. Já foi cientificamente comprovado que essa substância ajuda no tratamento de diversas outras doenças como Alzheimer, epilepsia, transtornos de ansiedade e demência.

O que é o THC?

Uma das substâncias que atua diretamente no sistema nervoso central com potencial perturbador, o THC ou tetrahidrocanabinol se destaca para o mal. A famosa brisa da maconha advém dessas substância e pode levar as pessoas que a consomem a desenvolver esquizofrenia antecipadamente – caso a pessoa tenha a predisposição genética – além de déficit de aprendizagem.

O que é CDB

Já o CDB, o famoso canabinol é uma substância extraída em forma de óleo e é comprovado cientificamente que pode ser utilizado para melhorar quadros de ansiedade crônicos, problemas relacionados ao Alzheimer, doença de Parkinson e demência. Atualmente no Brasil o óleo da cannabis sativa pode ser conseguido via legal através de venda por revendedores autorizados e via SUS.

Fumar maconha vicia?

O vício em maconha é uma questão relativa mesmo entre os cientistas. Na matéria da Superinteressante, o biomédico Renato Filev, pesquisador do núcleo de neurobiologia e transtornos psiquiátricos da USP, o vício em cannabis, de fato não existe. Contudo está atrelado ao hábito em fumá-la.

Quem fuma maconha fica dependente rapidamente?

Quem fuma a maconha não tem crises de abstinência, porque a droga não gera esses quadros como cocaína, crack, álcool e cigarro. Além do mais, não há relatos de tolerância – quando a droga não faz mais efeitos e o usuário precisa aumentar a dose – contudo o fator conceito de dependência ter ganhado multifacetas também dificulta dizer se há vício crônico, salientam os pesquisadores.

Qual é a brisa da maconha?

Os efeitos da maconha, logo após ser fumada podem ser diferentes, justamente porque quem perturba o sistema nervoso central é o THC presente na planta. Quanto mais elevados os índices dessa substância, maior será a brisa que o usuário irá sentir, então quem fuma maconha pode ter:

  • euforia, sonolência, sentimento de felicidade;

  • risos espontâneos sem motivo algum;

  • perda de noção do tempo e espaço;

  • perda de coordenação, equilíbrio e fala;

  • palpitação e aceleramento do coração;

  • perda temporária da inteligência;

  • fome, olhos vermelhos e outros.

Existe outra percepção positiva da cannabis?

Como citamos, nos últimos anos os estudos referentes ao óleo da cannabis sativa têm aumentado. Além do mais, é comprovado os benefícios do CBD no tratamento de diversos transtornos mentais, além de quadros crônicos de ansiedade.

Embora ainda no Brasil não seja tão difundido o óleo da maconha, ainda há como importá-lo de outros países e consumi-lo. Pacientes podem se beneficiar do consumo do CDB em óleo pelos seguintes motivos:

  • alivia a dor crônica causada pela artrite, fibromialgia e enxaqueca;

  • diminui a inflamação de doenças como síndrome do intestino irritável, doença de crohn e artrite reumatóide;

  • alivia os síntomas de náuseas e vómitos provocados pela quimioterapia;

  • ameniza o quadro convulsivo em pacientes epiléticos;

  • trata a ansiedade e o quadro do humor em pacientes com demência, parkinson e alzheimer;

  • trata a rigidez muscular e dor neuropática em pessoas com esclerose múltipla;

  • tratamento para compulsão alimentar;

  • trata a ansiedade e depressão;

  • tem potencial antitumoral.

Como parar de fumar maconha?

Depois de saber dos mitos e tabus sobre se a maconha causa dependência, vale ressaltar que o primeiro passo para parar de fumar a maconha é a conscientização. Assim como o tabaco causa problemas associados à questão respiratória, câncer em diversos órgãos e outros, a maconha causa um déficit de inteligência, onde a pessoa não consegue aprender com facilidade.

Além do mais pacientes que têm tendência à esquizofrenia podem sofrer com a dependência da maconha, já que com uma predisposição genética tendem a apresentar o quadro antecipadamente. Além do mais a maconha intoxica o usuário na sua primeira fase de uso. Já na segunda fase, a introspectiva com a perturbação do SNC, o usuário experimenta a vibe ou brisa da droga.

Para mudar essa realidade é preciso que a pessoa que faz o uso com regularidade, faça um tratamento clínico. Passando por um psiquiatra é possível tomar medicações que ajudam no quadro de ansiedade e que posteriormente, possam facilitar com que o indivíduo mude de hábito ou pare de usar de uma vez só.

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