O nosso serviço é direcionado para todos os públicos e também se trata de uma clínica de recuperação para idosos, ou seja, é voltado para pessoas que necessitam de atendimento especializado no processo de dependência química e recuperação. No entanto, temos profissionais especializados para atender de forma adequada a terceira idade, uma vez que alguns cuidados merecem maior atenção. Devem ser mais específicos e diferenciados em relação aos outros atendimentos. Porém, algumas dúvidas são frequentes sobre universo dos idosos e o consumo de drogas. Ao longo desse artigo, o nosso setor de clínica de recuperação de idosos responderá às perguntas mais frequentes.
Essa é uma população mais difícil de reconhecer a sua dependência química e procurar ajuda por iniciativa própria. Muitas vezes, compreendem que o uso dessas substâncias é apenas uma opção de lazer e não percebem as consequências por terem menos compromissos profissionais. Não perdem prazos e horário nos compromissos, por exemplo. Normalmente, é a família quem tem essa percepção e incentiva a procura de um tratamento. Muitas vezes, procuram auxilio pelo uso do álcool, desconsiderando as outras dependências.
Os idosos sempre requerem tratamentos mais cautelosos, podem apresentar outros problemas de saúde não relacionados a essa questão e que podem se agravar com a situação. No Brasil, nem todos os profissionais da saúde estão preparados a reconhecer a dependência na terceira idade e não sabem lidar com isso. Muitas vezes, os sinais são confundidos com quadros de doenças comuns nessa faixa etária, como a depressão e a demência. É por isso que temos uma parte voltada para a clínica de recuperação para idosos, onde os profissionais fazem o uso de estratégias específicas que auxiliam na identificação precoce desses sintomas, diferenciando a dependência química de outras doenças.
As famílias nem sempre estão preparadas para lidar com um dependente químico dentro de casa e muitas vezes demoram a procurar por pessoas capacitadas para lidar com o tratamento, o que pode agravar ainda mais esse quadro principalmente quando falamos de idosos. Seu organismo pode mais facilmente se debilitar por poderem ter outras doenças, como pressão alta, diabetes e outras.
Existe um certo conceito bastante errado por parte dos familiares, de deixar o idoso consumir muito álcool, por exemplo. Pois, acreditam que a pessoa está no momento de vida que “é só curtir”. Então, embora possa existir a identificação dessa dependência, acabam acreditando que o tratamento não vale a pena. Aqui na clínica de recuperação de idosos muitos buscam por ajuda quando o quadro já está avançado e então compreendem que outras ocorrências podem ter. Outra questão importante, é achar que a pessoa já está no fim da vida e por isso aderem a não buscar por uma intervenção. Esse é um falso conceito, pois se amamos aquele familiar, não podemos deixar “curtir” dessa forma, pois a pessoa só passará por sofrimentos. Hoje não falamos mais somente em terceira idade, já temos a quarta idade. Pesquisas apontam que no Brasil, a vida após os 80 anos é a parcela da população que mais cresce. Então por que não ter qualidade de vida após os sessenta anos?
O nosso segmento de clínica de recuperação de idosos esclarece que recebe pessoas de diversas gerações, inclusive pessoas acima dos sessenta anos, que apresentam o quadro de dependência química. Entende-se que esse processo de necessidade que o indivíduo cria em relação às substâncias psicoativas,em muitas literaturas, é relacionado a três fatores principais: a tolerância, a abstinência, e o consumo compulsivo.
Com base nas principais definições de autores consagrados, esperamos que esses conceitos esclareçam e tragam à consciência dos usuários sobre a dependência química, para que possam compreender sobre a importância do tratamento na sua recuperação.
– Tolerância: necessidade de aumentar o consumo da substância ou a redução dos efeitos prazerosos quando a mesma quantidade da droga é consumida;
– Abstinência: quando o organismo apresenta sintomas fisiológicos e cognitivos que derivam da interrupção ou da redução do consumo;
– Consumo Compulsivo: comportamento do indivíduo relacionado ao aumento excessivo do uso da substância psicoativa a fim de experimentar os efeitos prazerosos e evitar o desprazer da abstinência – A pessoa fica “fissurada” pela substância.
A cada ano um número significativo do público maior da terceira idade tem aderido ao tratamento na clínica de recuperação para idosos. Essa é uma estatística crescente e que vem apresentando preocupação e desafio à saúde pública.
Sim, os idosos são usuários tanto quanto pessoas de outras idades. Embora a clínica de recuperação para idosos identifique o álcool como a droga mais utilizada nessa faixa etária e a que mais facilmente atrai a tratamentos, a nicotina, a maconha, a cocaína, a heroína, o haxixe e até mesmo o crack, tem se tornado cada vez mais comum. Outra substância que merece atenção redobrada devido ao seu alto poder de dependência são as medicações prescritas, também bastante utilizadas pelos idosos. Entre elas, as principais são os analgésicos e os benzodiazepínicos.
Muitas vezes a pessoa deseja aposentar a vida inteira para que possa finalmente descansar e fazer o que gosta. Mas, não é bem assim. Essa idade é uma fase mais delicada e se não tiver planejamento, muitas vezes, pode levar a pessoa à depressão e ao consumo de drogas como uma forma de “amenizar e esquecer” os seus sentimentos.
A terceira idade é uma fase que necessita de muitos cuidados, pois podem sofrer muitos impactos na sua vida pessoal e social. É uma fase de recomeço da vida. Muitos encaram de forma otimista, pois já realizaram as suas conquistam e desejam finalmente ir em busca de seus sonhos, como viajar o mundo por exemplo. Mas, muitos associam a aposentadoria ao fim de suas realizações e até mesmo a sua incapacitação. Sem preparação alguma para enfrentar essa nova fase, sentem-se perdidos e desocupados e muitos acabam buscando a visa social de forma não muito saudável e trocam a atividade laboral por jogos de apostas, bares e o vício muitas vezes domina sem que percebam.
Outra questão relacionada ao vício em idosos são os diagnósticos negativos de algumas doenças, o abandono familiar e de amigos. A solidão, muitas vezes, também acaba sendo um fator desencadeante para a substituição desse sentimento pelo uso dessas substâncias químicas.
Nós aconselhamos primeiramente uma vida saudável. O ideal é existir planejamento para que a aposentadoria não surpreenda e seja o caminho da dependência química. A busca pela saúde torna o idoso mais ativo, fazem caminhadas e frequentam academias, o que já faz com que tenham uma vida social mais interativa.
A busca por psicoterapia nessa fase também é muito importante, pois o psicólogo contribuirá para que juntos possam descobrir novos caminhos para esse recomeço.
Muitos usuários de drogas na terceira idade também já tem histórico antigo de dependência química, já usam desde a adolescência e o quadro vem se estendendo. A clínica de recuperação para idosos indica pela procura de apoio dos nossos profissionais para o tratamento de recuperação da dependência, para que tenham os cuidados necessários com a saúde de uma forma global.
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