A pandemia chegou com tudo e muitas pessoas encontram nas drogas a válvula de escape necessária. Com mais narcóticos, mais problemas e consequentemente maior procura por reabilitação. Sobe para 10,2% a procura por tratamento entre usuários de drogas da Rede Acolhe, em Alagoas.
Em Campinas aconteceu o mesmo fato, com 8 vezes mais a quantidade de dependentes de drogas pesadas como cocaína e crack buscando ajuda. Apesar disso ser bom, porque mais pessoas querem se livrar das drogas, é um medidor de que a política sobre drogas desse país tem que melhorar, confira na matéria do Ache Aqui Clínicas em parceria com o Grupo Braços Abertos.
Com a pandemia do novo coronavírus em 2020 e o lockdown os níveis de ansiedade e de insegurança tomaram os lares brasileiros. Muitas pessoas se tornaram ansiosas e a fuga para tantos problemas foram as drogas. Segundo uma matéria da Veja, o consumo de drogas explodiu durante a pandemia, de modo que até mesmo o tráfico teve que se remanejar para atender toda a demanda.
Consequentemente, no mesmo ano com cada vez mais pessoas usando substâncias em todo o país, houve um boom nas clínicas de recuperação e muitas unidades preencheram todos os leitos disponíveis, o que gerou filas e dificuldades para quem precisava internar uma pessoa em um centro de tratamento para dependentes químicos.
Porém, em 2021 as coisas ficaram um pouco diferentes, depois do lockdown de março, muitos se viram na insegurança com os novos casos de COVID e com mais pessoas desempregadas no país, onde o inverso ocorreu. Com menos recursos, as pessoas não realizaram o procedimento de internação como o esperado, e sobravam vagas nas unidades de tratamento intensivo.
A matéria do Correio dos Municípios aponta os dados da Secretaria do Estado de Prevenção à Violência (Seprev) onde a Rede Acolhe, programa de tratamento de dependentes químicos do Governo de Alagoas, registrou um crescimento de 10,5% na procura por tratamento contra a dependência química em 2022. De janeiro a julho deste ano, o programa contabilizou 2.343 encaminhamentos para comunidades terapêuticas, sendo 2.150 homens, 91 mulheres e 102 adolescentes de ambos os gêneros.
Em 2021, no mesmo período, os encaminhamentos mal somaram 2123. Nos dois anos, na maioria dos casos os pacientes eram adictos a crack, cocaína, maconha, tabaco e álcool. A coordenadora do Centro de Acolhimento de Maceió, Julyana Gomes explicou que a dependência de uma ou mais drogas é uma questão multifatorial e costuma estar associada a fatores biológicos, comportamentais e sociais.
Para ela, há diversas consequências na vida do usuário de drogas que afetam sua rotina: faltar o trabalho, perder o interesse em atividades que antes lhe davam prazer, isolar-se socialmente, perda de confiança de amigos e familiares e endividamento e venda de bens e itens por conta da substância são comuns em pessoas com esse transtorno.
Jeova M. de 41 anos, é um exemplo de que é possível vencer a dependência química , ele superou esses riscos e danos com a ajuda de um profissional da Rede Acolhe. Após seis meses em uma clínica de recuperação para alcoólatras, ele participou do curso de frentista oferecido pelo Seprev e conquistou o tão sonhado emprego em um posto de gasolina local. Agora, ele ingressou no curso de salgadeiro pelo SENAC, também com o apoio da Seprev, já que sua intenção é ser dono de seu próprio negócio.
“Para mim, que gosto de cozinhar, esta é uma ótima oportunidade. Meu pensamento agora é trabalhar muito, principalmente na cozinha, e já estou com um projeto para abrir um negócio de salgados fritos. Agradeço a Deus e ao Governo de Alagoas, que por meio da Seprev está nos ajudando a ter uma vida saudável e uma postura melhor na sociedade” relatou o ex-usuário.
Dá combater a dependência química e abandonar o vício, não é fácil, mas não é impossível. Mas para isso é necessário compreender as questões individuais que levam a pessoa a encontrar na substância o refúgio e aconchego. Entender esses gatilhos é importante para lidar com a dor desses pacientes de modo a enfrentá-la.
O índice de encaminhamentos de dependentes químicos para unidades de tratamento da Rede Acolhe demonstra que mais pessoas estão querendo transformar suas vidas. O famoso dito “eu não aguento mais perder” é algo que motiva usuários e familiares a trazerem os usuários para uma nova maneira de viver. Os centros de acolhimento ficam em Maceió, Arapiraca e Santana do Ipanema.
O G1 publicou uma matéria que o número de dependentes de cocaína em busca de reabilitação aumenta em 8 vezes em caminhas e acende um alerta. O Registro trimestral apontou uma alta de 3 para 26 no serviço de Coordenadoria de Prevenção ao Uso de Drogas.
Esses dados apontam uma faca de dois gumes, se há mais pessoas demandando por recuperação é porque antes elas demandam por substâncias. Se há procura por reabilitação é devido o aumento na quantidade de dependentes químicos e isso serve de alerta já que as pessoas estão usando mais drogas.
Mas o levantamento feito a pedido do G1, é motivo de surpresa e preocupação para a coordenadora da instituição municipal Marilda Martins. Além da coca, casos de pacientes crônicos de crack como droga de preferência também ficaram mais comuns, e houve uma redução nos atendimentos relacionados a maconha.
As clínicas de recuperação para dependentes químicos passam a ser o segundo lar do paciente, quando este precisa ficar lá por um tempo. E não é força de expressão ou exagero dizer isso. No caso do Ache Aqui Clínicas, trabalhamos apenas com instituições que possuem um ambiente familiar, onde todos os residentes são tratados com respeito, dedicação e toda a atenção necessária.
Ambas unidades são seguras, confortáveis e procuram prestar um serviço satisfatório tanto para os pacientes, quanto para suas famílias.
Além disso, todas as unidades contam com muitos anos de experiência, tendo ajudado milhares de famílias a terem uma vida mais feliz, sem o sofrimento que a dependência química causa. Para saber mais detalhes, entre em contato conosco. Será um prazer para nós falar com você!
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