Muitas pessoas se perguntam como é o processo de tornar adicto, como funciona a questão da internação e ao mesmo tempo, como vencer a dependência química. Realmente quando falamos de um transtorno comportamental onde os comportamentos obsessivos e compulsivos entram na jogada de maneira a suprir certos desconfortos vivenciados pela pessoa que o sofre, não é fácil mudar de uma hora para outra. Tanto é que existem clínicas de recuperação e hospitais psiquiátricos que fazem o procedimento de resgate físico e mental da pessoa adicta. Além do mais, existem diversas questões que estão ligadas ao consumo de narcóticos que vão além dos próprias fugas do indivíduo, podendo ser até um contexto químico.
Desta forma, a equipe AcheAqui Clínicas está presenteando você com um dos artigos mais importantes na jornada da recuperação da dependência química, respondendo a uma das palavras chaves mais pesquisadas nos mecanismos de pesquisa online disponíveis. “Existe um meio em como vencer a dependência química?” A resposta é um sim e um não. A questão deste artigo é mais pertinente a palavra controle, ao invés de vencer. Justamente porque quando se desenvolve a adicção aliada ao consumo de entorpecentes independente de licitude, parar com esse comportamento que é lapidado através de anos de uso, não é algo fácil e rápido.
Quando falamos sobre questões comportamentais aliado à esse tipo de comportamento, infelizmente não falamos de uma desenvoltura comportamental benéfica. Quando se tem um foco na substância, e no consumo da mesma, infelizmente os resultados provenientes dessas questões são negativos. Há um comportamento lapidado negativamente, ou seja, em prol ao consumo da substância. E justamente os meios para consegui-la, envolvem muito mais que atitudes pejorativas, mas atitudes que passam por cima de princípios básicos de caráter próprio.
Sendo assim, com o decorrer de anos de uso, e consequentemente desse tipo de comportamento o indivíduo que o possui acaba se acostumando com essa maneira de agir e consequentemente de pensar, sendo assim, não tendo controle dos prejuízos que está trazendo para si mesmo. Tanto fisicamente quanto mentalmente. Fora que a doença da dependência química é uma doença que não apenas afeta pessoas que estão dentro do contexto adictivo, mas ao mesmo tempo pessoas que estão ao redor do adicto, justamente porque convivem com o comportamento adictivo do dependente. Sendo assim, a atmosfera negativa que encobre pessoas vinculadas à esse processo de lapidação é algo indescritível.
Realmente em alguns casos é necessário a internação, mas ao mesmo tempo que milhares são internados, milhões não necessitam desse procedimento para poder sair ou “vencer” a dependência química. O procedimento de como vencer a dependência química está mais atrelado em como mudar os pensamentos e hábitos que estão implícitos em um contexto de uso e abuso da substância de escolha. Não é simplesmente tomar uma medicação e esperar a cura da doença. Ou ao mesmo tempo entrar em uma instituição e romantizá-la a ponto de esperar sair de lá outra pessoa.
Não, quando se trata de uma das doenças mais estudadas pela medicina justamente porque o tratamento é longo, doloroso e envolve mudanças drásticas comportamentais e habituais; não se espera que ocorra do dia para noite. Como em grupos de apoio como Alcoólicos Anônimos (A.A), a figura da apuração nestes grupos é a Tartaruga. Pontualmente porque é algo vagaroso e que envolve um esforço muito grande. Então para se começar a tratar da doença da adicção, deve-se ter um foco interior e com o resultado exterior à ponto de não se recorrer à uso. Sendo assim existem ferramentas que ajudam no procedimento da recuperação
Ferramentas Básicas da Recuperação
Como citado anteriormente, existem milhares de pessoas que internam por necessidades diferentes, e milhões que não precisam de internação para justamente dar a reviravolta em suas vidas e mudarem de atitude. Entretanto, quando se vai realizar tratamento para dependência química independente do procedimento de internação, acredita-se que é o marco zero da recuperação. A proteção que as instituições oferecem aliado à um contexto de cuidado necessário para cada tipo de paciente envolvendo medicamentos, terapias cognitivas comportamentais e consultas médicas dão ao paciente que é dependente, as ferramentas necessárias para a transformação interna e posteriormente externas que vão refletir em como o paciente levará sua vida fora destas instituições. Sendo assim, as ferramentas básicas mais comuns para uma mudança de hábito independentemente de estar ou não institucionalizado é:
1.1 Tratamento medicamentoso prescritos por psiquiatras
Os medicamentos são essenciais para pessoas que sofrem da dependência química. Justamente porque os medicamentos ajudam no enfrentamento do processo de abstinência e na ansiedade proveniente da falta da substância. Sendo assim, normalmente médicos psiquiatras ao realizarem a consulta com o dependente químico, receitam medicamentos psicotrópicos potentes justamente para auxiliar na quebra do procedimento ansioso proveniente dessa falta da substância.
1.2 Consulta recorrente à psicólogos
Frequentar analistas e psicólogos é substancialmente tão importante quanto tomar os medicamentos necessários. Sendo assim expor os sentimentos provenientes da falta da substância aliados a necessidade de compreensão dos gatilhos emocionais que envolvem um quadro de compulsão e obsessão pela mesma é paralelamente importante quando se fala de recuperação
1.3 Acompanhamento em Grupos De Apoio (N.A ou A.E)
Além do mais, existem grupos de apoio como Narcóticos Anônimos e Amor Exigente. Tais grupos são essenciais para a compreensão do doença do comportamento adictivo através da vivência de outras pessoas e de como se foi lapidado os comportamentos de maneira positiva para um processo de recuperação eficaz e menos doloroso. Diminuindo progressivamente esses comportamentos ou alterando-os e lapidando de maneira positiva.
Ferramentas Adicionais
As ferramentas adicionais que podem ser acrescentadas juntamente com as ferramentas básicas aliadas ao processo de recuperação envolvem: terapeutas ocupacionais, laborterapia, dinâmicas em grupo, trabalho voluntariado, mudanças comportamentais em relação à família, leitura sobre o contexto da doença, mudança de amizades, aplicação do processo de EVITE’s, mudanças de hábitos e costumes.
Em suma, falamos que a doença do comportamento adictivo ela é incurável, progressiva e fatal e em síntese, não há como vencer a dependência química propriamente dita. Mas sim, digamos que contê-la é a melhor opção. É como se colocássemos um leão em um jaula. Quanto mais equipamentos de segurança estiverem observando o leão, e criando meios para que ele não fuja de lá, mais seguro e estável ele estará dentro da jaula. Aliando à este contexto, a dependência química é o leão que todo dependente está enfrentando. E a jaula e os equipamentos de segurança para que envolvem este leão e fazem com que o mesmo permaneça lá, são comportamentos lapidados beneficamente quando se entra no processo de recuperação. Só que estes comportamentos só existem se as ferramentas para que a mudança interior ocorra estejam alinhadas. Sendo assim, não espere em como vencer a dependência química, mas crie meios de contê-la, mudanças de comportamentos são necessárias.
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