Clínica de Recuperação de São José dos Campos

A Clínica de Recuperação de São José dos Campos tem como objetivo nesse artigo esclarecer alguns pontos importantes sobre o conceito de drogas para a conscientização da sociedade e seus usuários. Apesar de ser um termo que está no nosso senso comum e muito utilizado, muitas vezes a denominação sobre o que é um usuário de drogas cai no clichê, no estigma de um indivíduo envolvido com a criminalidade e prejudicial à população.

Antes de qualquer tipo de definição, profissionais da Clínica de Recuperação de São José dos Campos perguntam: Você consome drogas? Você fuma maconha, já tomou ecstasy, usou cocaína ou LSD? Muitos dirão que não consomem drogas porque muitas vezes nem sequer viram essas substâncias de perto. Mas, agora a questão será elaborada de uma outra forma: você curte aquela cervejinha gelada no final do seu expediente ou aquela pinguinha para acompanhar um delicioso prato de feijoada?

Na verdade, caso você dê uma resposta afirmativa em qualquer uma dessas perguntas, quer dizer que você também é usuário de drogas. E esse é o ponto importante que a Clínica de São José dos campos traz para esse tema em discussão.

Ao delimitar o verdadeiro significado de drogas, essas são reconhecidas como todas as substâncias que agem no sistema nervoso central e que provocam modificações no estado mental, na maneira de sentir, de agir e de pensar.

A seguir, a Clínica de recuperação de São José dos Campos apresenta a definição feita pela Organização Mundial de Saúde – OMS:

Qualquer substância não produzida pelo organismo, que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento.”

Pela Lei 6368:

Para fins desta lei, consideram-se como drogas as substâncias ou produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União”.

Portanto, quaisquer substâncias nas indagações realizadas neste artigo, são consideradas drogas. E se você absorve qualquer uma delas, pode considerar-se um usuário. O álcool e o tabaco, por exemplo, levam a mudanças no funcionamento do cérebro e assim são classificados de acordo com a definição da OMS. A grande confusão, o que limita a consciência da sociedade sobre essa real distinção é sobre a sua classificação e os diferentes tipos que existem e os danos que podem causar. Existem duas categorias, a drogas ilícitas e as lícitas. A primeira, é aquela que a legislação proíbe e não são socialmente aceitas. Já a segunda, são aquelas comercializadas livremente, podendo ser encontradas em quaisquer farmácias, bares, padarias e supermercados. Isso não quer dizer, que não são prejudiciais à saúde. Pois, conforme já citado, todas as drogas causam algum tipo de alteração no metabolismo e podem causar dependência, trazendo efeitos nocivos à saúde.

Muitas vezes, o usuário dessas substâncias pode iniciar o seu consumo de forma inocente e sem mesmo a noção do dano que pode estar causando ao seu organismo. Quantas vezes em nosso meio social já ouvimos falar em uso de ansiolíticos? E no modismo de usar medicamentos para inibir o apetite com o intuito de emagrecer? Com certeza, isso soa familiar a você e sabemos o quanto o uso desses remédios são consumidos sem o uso da prescrição médica.

E por que as pessoas usam drogas?

Sabemos que muitos indivíduos usam drogas por mera curiosidade. Mas, também que muitos jovens se identificam com um determinado grupo e acabam aderindo ao vício para que possam sentir-se como parte integrante daquele meio. Funciona como se fosse uma forma de “aprovação” para estar inserido socialmente com seus devidos “méritos”. Frequentemente, a droga também pode ser vista como um meio de diversão ou modernidade. O usuário daquele grupo não é “careta”, ou seja, não é visto como antiquado e fora da moda.

Outros motivos para o seu uso, é a forma com que cada um lida com o universo de conflitos que o ser humano traz consigo. As drogas também podem servir como uma espécie de “refúgio” para esses problemas. Conforme já mencionado no início deste artigo, muitos podem fazer uso dessas substâncias no término de uma jornada de trabalho. Tomar uma cervejinha, um drink ou qualquer outra substância alcóolica, pode servir como um recurso para “relaxar” após um dia cansativo ou até mesmo como uma tentativa de “eliminar” ou afastar, mesmo que por um breve momento, de seus pensamentos todas as preocupações e motivos de tensão. Esse processo, muitas vezes, é uma fase inicial que pode gerar a dependência dessas substâncias. O sujeito sente a necessidade de usar a química todos os dias, como se ficasse fissurado pela substância como uma forma de reparar suas emoções e sentimentos gerados.

A repetição do uso também pode ocorrer não somente pela busca do prazer, mas na tentativa de evitar o desprazer q a ausência da droga produz! Quer dizer que, o uso recreativo das drogas pode avançar estágios, deixar de ser uma “diversão” e chegar até mesmo ao seu uso compulsivo levando o usuário a sérias consequências negativas. Regularmente, muitas pessoas combinam mais um tipo de droga ao mesmo tempo. E essa mistura aumenta ainda mais os riscos, podendo ser até mesmo fatal.

Abaixo, a tabela apresenta a forma como algum desses entorpecentes são agrupados:

DEPRESSORES

ESTIMULANTES

PERTURBADORES

Álcool

Soníferos

Ansiolíticos

Opiáceos

Inalantes

Anorexígenos

Cocaína

Cafeína

Crack

Nicotina

LSD_25

Ecstasy

Maconha

Haxixe

Cogumelo

Pode-se observar, que também há um engano quando os usuários fazem o uso dessas químicas. Pois, o álcool e a maconha que são muito utilizados para “relaxar”, acabam provocando outros efeitos que não são os desejados. O álcool é uma droga depressora e a maconha alucinógena, porém o sujeito volta a utilizá-las como se a recompensa momentânea fosse maior do que os danos que seu corpo pode cobrar, aumentando cada vez mais o seu uso como uma forma de reparar esse prejuízo.

A Clínica de Recuperação de São José dos Campos alerta que qualquer pessoa pode se envolver com as drogas e chegar no seu grau máximo de dependência. Desta forma, além de oferecer a melhor forma de acolhimento aos dependentes para tratamento adequado, também alerta a sociedade de que esse indivíduo necessita de apoio e que não deve ser marginalizado, tratado com hostilidade e preconceitos. A dependência química é uma doença e o toxicômano antes de tudo é uma pessoa humana que deve ser compreendida e ajudada.

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jonatas

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