Ansiedade e Dependência Química

A ansiedade é considerada atualmente como o mal do século, e o que têm haver ansiedade e dependência química? Muitas das pessoas que sofrem com distúrbios comportamentais aliados ao consumo de substâncias psicoativas desenvolvem ansiedade. Em contrapartida, diversas pessoas que têm uma ansiedade patológica instalada, recorrem ao uso dessas substâncias como fator preponderante para cessar o comportamento ansioso. Portanto entra-se em um dilema: Usa-se droga por ansiedade ou se torna ansioso por causa da droga? Por que a ansiedade existe? Da onde ela vêm?

Com o pé no Acelerador

Se compararmos o comportamento ansioso com um carro, é como se esse veículo tivesse apenas o acelerador. Sendo assim, comportamento ansioso é faz com que um carro ande desgovernadamente. Não se consegue prestar atenção na estrada, nas paisagem, no retrovisor, nos passageiros, nos pedestres, em absolutamente nada. O carro fica na iminência de realizar uma ação que será necessária para poder parar. Porém, essa ação não necessariamente vai resolver o problema de frear o veículos sem danos ao mesmo.

E é justamente aí que entra a questão da ansiedade e dependência química. Usar a substância com o intuito de cessar emoções ou sensações desconfortantes que geram ansiedade é a mesma coisa que jogar o carro no barranco para poder pará-lo. De tal maneira, consegue-se frear o carro, mas os resultados dessa batida podem trazer prejuízos que podem ser irreversíveis para o veículo. E a equipe AcheAqui Clínicas com a Clínica Restituindo Sonhos desenvolveram esse artigo para os motoristas que sofrem desse comportamento ansioso e que os leva à esses sistema de frenagem inconsequente. Quando justamente, deve-se criar um plano de direção defensiva para que todos saiam ganhando. E quando imprevistos aparecem, as ações sejam efetivas, automáticas e seguras.

Ansiedade Patológica

Conforme a Farmacêutica Pfizer, a ansiedade é um meio que nosso cérebro dispõe de liberar certos hormônios importantes para nos deixar alerta para possíveis situações. Porém essa descarga é tão espontânea e rápida, que muda os processos metabólicos de nosso organismo de maneira tão repentina fazendo com que nos preparemos para as possíveis adversidades. Entretanto quando a pessoa começa a desenvolver um distúrbio ansioso, ou um comportamento ansioso generalizado, acontece um efeito rebote. Ao invés de se preparar para possíveis adversidades, literalmente o corpo do indivíduo ansioso pode-a paralisar.

  • Uma Concorrência Desleal

Desta maneira a ansiedade acontece de dentro pra fora. Onde não houve estímulo químico – mesmo que o ambiente tenha influência – externo que gerou ou comportamento ansioso. Quando falamos sobre estímulos externos químicos, descartamos a questão do uso de substância, pois a ansiedade patológica está sim relacionada ao ambiente mas não de maneira à depender de uma substância.

Vivemos em um mundo cuja a concorrência é extremamente alta e desleal, onde o ter vale muito mais que o ser, onde existem padrões sociais pré-estabelecidos que não podem ser atendidos por todos e todas – desigualdade de classes – mas que, em contrapartida, gera uma sensação de desconforto e vazio existencial. Como Augusto Cury cita em seus exemplares, vivemos da síndrome do pensamento acelerado, em decorrência da necessidade de sermos multitasking (multitarefa). Hoje realizar apenas uma coisa não te inclui no mundo moderno. Criamos os computadores à nossa imagem e semelhança, mas infelizmente estamos moldando nossa sociedade atual em prol a tecnologia, e tais contextos sociais fazem com que pessoas desenvolvam a TAG’s (Transtorno de Ansiedade Generalizada) como nunca visto anteriormente.

Portanto identificar o comportamento ansioso de uma pessoa que já possui esse tipo de ansiedade é a melhor maneira de realizar um tratamento com o intuito de pôr o pé no freio desse veículo imprudente e começar a analisar as ferramentas que se têm em mãos

  • Um Freio Químico

Quando vamos falar sobre ansiedade e dependência química, não vamos apenas focar nas substâncias químicas independentes de licitude, mas em álcool e drogas. Pois como citado anteriormente em nossos BLOGS do leitor, existem muitos medicamentos que são utilizados frequentemente como veículos de drogadicção e quando se trata de ansiedade, em muitos casos, os medicamentos lícitos são as ferramentas mais utilizadas. Entretanto vamos focar na correlação entre comportamento ansioso e drogadicção.

Existe um estudo que diz que: pessoas que sofrem de ansiedade crônica e de comportamentos aliados à depressão, recorrem ao uso de substâncias químicas como álcool e drogas de uma maneira muito mais recorrente em comparação com pessoas que não sofrem dos mesmos transtornos. Utilizar uma substância que traz prejuízos à longo prazo, mas que cesse a sensação desconfortável de sempre estar na iminência de que algo ocorra e além do mais, traga prazer; é a maneira mais simples de eliminar durante um tempo o comportamento ansioso.

Todavia, como compramos anteriormente em nosso prefácio, utilizar de álcool e drogas, como freio desse veículo desgovernado pode ser muito mais prejudicial do que se imagina. Esse freio químico aliado à ansiedade e dependência química, pode ser letal ou complicar muito mais o processo ansioso pós drogadicção. Se freia o carro agora mas ao voltar para a estrada é como se não houvesse limite de velocidade.

Ansiedade em Decorrência do Uso

Conforme se utilizam dos mecanismos químicos para cessar a ansiedade, o efeito rebote após uso, se potencializa. Justamente porque há liberação de muitos hormônios durante o uso ou o abuso da substância, quando se tem a baixa desses processos químicos, o usuário entra em um ciclo depressivo onde, a ansiedade pode ser um sintoma. Conforme citado no site Cuidados Pela Vida, é comum que pessoas que utilizam de drogas como cocaína e crack, desenvolvam sintomas depressivos posteriores em que a ansiedade é um fator preponderante para criar um ciclo de recaída efetivo. O que justifica o desenvolvimento de TAG dentro do quadro destes pacientes.

Ao mesmo tempo, a TAG se torna difícil de diagnosticar justamente por não possuir a presença de crises paroxísticas, como no transtorno de pânico. Sendo assim acabam por classificar a pessoa ansiosa como alguém muito nervoso ou ao mesmo tempo irritado.

Saúde em Primeiro Lugar

Falar sobre ansiedade e dependência química é algo interessante e ao mesmo tempo muito valioso. Entender que processos ansiosos têm como fuga atitudes inconsequentes, apesar de injustificáveis, auxiliam no diagnóstico de alguém que sofre de transtorno do comportamento ansioso ou TAG. Sendo assim recorrer à um profissional da saúde é de suma importância para se tratar de um processo ansioso. Compreender como o corpo funciona e age defronte à quadros ansiosos, em suma, é necessário para que sejam tomadas atitudes eficazes no tratamento da doença. Sendo assim, auxiliando na qualidade de vida e na prevenção do aparecimento de um quadro de dependência química. Saúde, como o ditado popular diz, sempre em primeiro lugar

jonatas

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